Ou talvez sejam olhos de filósofo?
Perdida no porão da casa antiga de sua avó, o que ela queria achar? Algumas caixas e relógios que não querem mais contar o tempo (quase todos têm esse medo, de perceber que está ficando velho). Alguns jornais rasgados e alguns vinis empoeirados dos Beatles. Afinal, o que ela procurava ali?
O que você procura aí, pequena?
Saia desse porão, aí tem poeira demais.
Vá lá pra fora, vá ver o sol brilhar.
E... Oh! Não chore, não chore.
Você não vai encontrá-lo aqui!
O passado já passou, agora, por favor, suba.
Mas seus olhos atentos não paravam de procurar. Eu sei, é difícil deixar o passado no passado. Mas talvez, eu não sei. Talvez quem sabe ela encontre algo, não é? A gente sempre tenta ter olhos de fotógrafo (ou de filósofo) e encontrar magia no que já é rotina.
Agora, espere.
Onde ela vai?
O que ela faz com estas chaves na mão?
Pequena, solte esse molho de chaves!
Porque não, eles não vão abrir o seu baú de lembranças.
E, infelizmente, eles não vão abrir novamente seu coração.
lindooo
ResponderExcluirby:Daniel
po ficou ótimo, amei
ResponderExcluirEscrevendo cada dia melhor, parabéns!
ResponderExcluirBj, www.surtandoedesabafando.blogspot.com
irenoca filosofica ein (':
ResponderExcluirEu nem preciso dizer que seus textos são perfeitos, eu sei que você sabe. Parabéns minha linda :3
ResponderExcluirNao encontro palavras suficientes para descrever os teus textos irene pq nao existe palavra melhor que perfeitos *.* ass: Mingo
ResponderExcluirVocê escreve muito bem, seu blog é lindo. Demorei um pouco para vir vê-lo, mas já estou te seguindo. Vou voltar sempre que postares.
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