sexta-feira, 29 de abril de 2011

As vezes,

existem tantos problema dentro de nós, que esquecemos de ver os que estão aqui fora. Me desculpe.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Ainda há motivos para acreditar?

 Eu andava sozinha pelas ruas um pouco vazias da minha antiga cidade. As poucas pessoas que estavam ali, quando me viam, paravam e me encaravam por alguns segundos. Talvez pela pessoa que eu havia me tornado, sem eles sequer saberem o porquê. Pelos meus cabelos tingidos de loiro, meus pulsos com pequenos cortes e minhas roupas sem cor. Por ter me afastado tão de repente de todos, de tudo. Dos amigos que eu me orgulhava por tê-los a anos. Tudo havia mudado, tudo. Enquanto eles me observavam, eu continuava indo em frente com a minha bicicleta em direção à uma rua qualquer. Pedalava e sentia o vendo bater em meus rosto e fazer meus cabelos voarem. Lembrava, aos poucos, do que você sempre me disse, dos seus tantos "para sempre" que não duraram nada. Bom, nada disso mais importava. Você não voltaria e nada, nunca, ficaria como antes. Eu apenas deixava as lágrimas caírem, enquanto sorria ao lembrar dos nossos momentos. Mas eu só queria o meu sorriso de volta.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Esperança: falsa, iludida, sonhadora

 Eu olhava para a lua pela janela, naquela noite nublada e fria. Você também estava ali? Olhando para a lua e pensando em mim, pensando em nós? Eu fingia que sim, mas sabia que não. Enquanto segurava a lágrima com um sorriso para o resto da família não perceber que faltava algo. Que faltava tudo. Quer dizer, um dia eu aprendi que não devíamos deixar de acreditar, e isso foi apenas o que restou. A esperança, falsa, iludida, sonhadora. Mas ela ainda estava ali. Bom, ela estava. Até que, de repente, a lua se foi por trás das nuvens. Ela se foi junto com toda a esperança de, um dia, você voltar e não ir jamais.

domingo, 24 de abril de 2011

Eu devia saber

que não posso entregar tudo em suas mãos de novo, mas, você voltar já foi uma razão para fazer isso.

sábado, 23 de abril de 2011

Então nós nos prometemos

que nunca mais daremos nossa vida à ninguém, até que um dia nos vemos no fundo do poço apenas esperando que alguém nos dê a mão e nos tire dali.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Bom,

eu não sei mais o que falar. Pedir volta não adianta nada.

Entre a lágrima e o sorriso

eu escolheria a lágrima, porque eu já estou cansada de mentiras.

Então as pessoas vem,

elas entram em nossas vidas, talvez com um sorriso ou um oi que nos faz ter novas esperanças. Elas nos fazem rir e e pensar que dessa vez será diferente. Criamos planos, criamos sonhos. Elas nos prometem amor, elas nos prometem o famoso clichê "para sempre". Mas já é tarde demais, já é tarde demais para deixar de acreditar. Mas então por algum "é melhor sermos apenas amigos" ou "não é a mesma coisa de antes" o nosso mundo cai aos poucos. Quando de repente percebemos que não existe mais amor, ou que talvez nunca tenha existido. E então você vê ele se afastar ao mesmo tempo que você cai no fundo do poço. Será mesmo que é isso que devemos chamar de amor? Porque ate eu me lembre amor era algo bom. Amor era o "mais perto que tínhamos da magia".

quinta-feira, 21 de abril de 2011

"Dizem que os olhos são a porta para o coração"

Andavámos sem olhar um para o outro. Nos conhecíamos a meses, mas era a primeira vez que havíamos nos encontrado. Estava de noite, a cidade estava calma e pouco movimentada, a rua onde estávamos não tinha muita luz pois o próximo poste estava a alguns metros de distancia, mas em compensação, alguma música que eu não conseguia perceber nem qual era, mas que fazia com que o local tivesse um clima romântico vinha de alguma casa dentre as tantas ali. E nós, nós apenas andávamos em silencio. Já havíamos conversado de todos os assuntos possíveis, mas ainda faltava algo. Uma palavra, algumas palavras. Atitudes. Te aceitaria de qualquer forma, eu só precisava de mais. Eu só esperava um pouco mais. Então, por algum momento bom do meu destino, ou talvez pela sorte de você ler meus pensamentos, não sei. Mas você parou de andar, por alguns segundos continuou paralisado na mesma direção sem dizer nada, ate que virou para mim e me olhou dos pés a cabeça. Sorri.
"Porque você não olha para mim?" Perguntou. "Não sei..." Respondi com um sorriso tímido. Ele sorriu e disse: "Dizem que os olhos são a porta para o coração... E, eu queria saber o que está se passando aí" Sorri. Olhei dentro de seus olhos com a mesma intenção que ele, mas na mesma hora ele os fechou.
"Porque você não me deixa olhar os seus?" Perguntei. "Bom... Há algo que talvez seja melhor você não perceber." Ele disse, cabisbaixo. "O que?" Insisti. "É que, talvez não seja apenas os meus olhos que queiram encontrar o seu... Talvez a minha boca queira a sua, talvez meu corpo queira ficar mais perto do seu corpo. Talvez eu precise ouvir você me chamando de algo mais do que amigo, e talvez meu coração precise mais de você do que eu pensei."
Fiquei em silencio alguns segundos, eu não conseguia dizer nada. Sorri. O encarei e então falei: "Eu não te olhava porque... Porque eu não queria que você percebesse tudo isso."

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Sentimentos e sangue escorridos pelo chão

 Escorria sangue por quase todo o banheiro, uma pequena e afiada faca estava jogada perto da porta, que estava trancada para que ninguém pudesse entrar. Eu observava tudo deitada no chão. Viva, ainda? Finalmente sim, mais viva que nunca. Sentia como se o mundo seguisse a batida do meu coração. Tudo estava indo embora, todos os sentimentos ruins estavam escorrendo pelo chão junto ao meu sangue. Todo o meu amor por você. Jogado fora, finalmente, livre. Agora eu nunca mais teria que te sentir, te amar, nunca mais, nenhuma lágrima cairia de meus olhos. "Nunca mais, você, nunca mais." eu repetia baixo. Sorrisos eram roubados do meu rosto junto com a dor de um corte em meu braço. De um 'eu odeio o amor' no meu braço.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Cheia de vazio

 Eu andava nas ruas sem rumo, sem objetivo. Vazia, ou cheia, não sei. Cheia de machucados, de falsas esperanças, de dor, de lágrimas que já não caiam. Eu tinha pena de mim mesma. Cheia, cheia de pena. Mas vazia, vazia de amor. Vazia pois já não havia esperança, não havia mais sorrisos. Amor? Era a unica coisa boa que havia sobrado. Se é que se pode chamar de bom. Sonhos não, ilusões. De sobra. Guardava em mim para um dia, se um dia, voltasse a ser como era antes, ficar de lembrança de algo que superei. Cheia de vazio. Era apenas isso.

 "Tinha a sensação de estar solta, livre de todos e de tudo um pouco. De ter se perdido, de ter se livrado de si."
 @deslumbrar_se

terça-feira, 12 de abril de 2011

Em algum momento você pensou em voltar?

Porque você nunca gostou de mudanças, você disse que nunca iria embora. Mas agora, onde chegamos? Estou aqui esperando você voltar, esperando que suas mudanças desapareçam para voltarmos a ser como antes.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Alguma vez você já se apaixonou?

 Já faziam 5 minutos que o silêncio era a unica coisa que podíamos ouvir. Eu pensava em tudo o que já tinha acontecido comigo nesta nova cidade: quase nada. Quando cheguei me surpreendi um pouco com a bela cidade de interior. Haviam rosas por toda a cidade e as pessoas eram simpáticas e felizes. Minha casa era tão linda quanto eu podia imaginar: grande e alaranjada. As janelas eram de madeira, o que lhe dava um aspecto velho. Na varanda, uma rede azul claro. Perfeito. Perfeito para as minhas tardes inteiras de leitura. Era o que eu mais gostava de fazer. Me perder em livros e mais livros, em histórias de amor, mesmo que eu já não acreditasse mais em um amor verdadeiro. Não para mim, não aconteceria comigo. Não nasci para isso, era o meu consolo.
 Embora a cidade fosse linda e as pessoas encantadoras, resolvi ficar apenas comigo mesma. Não sabia porque, mas sentia que era o melhor para mim. Na escola, andava apenas com a minha mochila e o livro que eu estava lendo. Bastava. Bastou, até que um dia, com um toque leve no ombro, alguém veio falar comigo. Era um menino, com olhos intensos e um pouco mais alto que eu. Sorria para mim como se já nos conhecêssemos. Sorri tímida para ele, que se ofereceu para passar o intervalo comigo. Simples, mas encantador. Conversamos bastante e me surpreendi: ele adorava ler, gostava das mesmas bandas e músicas que eu. O adorei. Me encantei. Mas nada em excesso. Nada extravagante, não queria que ele percebesse. Infeliz ou felizmente, ele percebeu. Me chamou para sair.
 Não pensei em outra coisa nos três dias que se passaram até o dia que iríamos sair. Todos os dias nos olhávamos e sorríamos um para o outro na escola. Troquei os livros por sonhos de como seria aquela noite. Sem querer. Eu já não estava me reconhecendo. Mas e daí? Talvez eu tivesse que dar mais uma chance ao mundo, e principalmente a mim mesma. E foi isso que eu fiz: nos encontramos em um restaurante de comida japonesa super charmoso que ficava perto da praça principal da cidade. Jantamos, conversamos sobre diversos assuntos, rimos. Como eu nunca tinha rido antes. Ou tinha, mas preferia esquecer. Depois, ele me levou em um lugar surpresa. Subimos um pequeno morro à pé cantando nossas bandas preferidas. E quando chegamos lá em cima, mágico. Mágico o que estou vivendo agora. Finalmente cheguei onde mais queria em meus pensamentos: o presente. Agora, eu e ele. E o silêncio. Víamos a cidade toda de cima, a lua e as estrelas.
 "Alguma vez você já se apaixonou?" ele perguntou. "Você já?" eu disse. "Não sei, talvez... Bom, e se eu dissesse que estou vivenciando o meu primeiro amor?" eu ri. "Quem é a sortuda?"
 Ele me amava. Eu sabia. Eu também. Mas nada em excesso. Nada extravagante, não queria que ele percebesse... Mas agora já era tarde demais.
 Novamente o silêncio se foi com o som do toque dos lábios.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Não deixe de acreditar

Era difícil, mas era o melhor a fazer. Nem sempre as coisas são como queremos, nem sempre são as mais confortáveis. Mas seria assim. Não sabia como te deixar, não sabia como viver sem seus olhos e sua boca, sem suas doces palavras. Não sabia viver sem você. Mas o que mais me preocupava não era eu, e sim você. Como você ficaria? Eu já havia te salvado uma vez, mas quem te salvaria agora? Ou melhor, alguém te salvaria? Por mais que eu tente, eu não consigo te ver com outra pessoa além de mim. Te considero minha, assim como você sempre me prometeu. Mas eu sei que as vezes promessas não passam de palavras jogadas ao vento, mesmo que queiramos realiza-las, as vezes as coisas não saem como queremos, e então promessas são jogadas foram junto com todos os sentimentos. Sentimentos. Será que sobraria algum? Será que ficaria um pouco de mim em você para sempre assim como você ficará em mim?
 Em meio disso, escrevi.

 Meu amor, será que você ainda me deixa chamá-la assim? Devo começar pedindo desculpas, não é? Eu sei que hoje você acordou sem mim, e que será assim por algum tempo. Mas lembre-se: algum tempo. Eu voltarei. Voltarei e iremos juntos para onde você quiser, voltaremos a ser apenas eu e você, como sempre fomos. Se você quiser, é claro. Não te obrigo a nada, não te peço nada. Me espere se quiser, me ame se quiser. Mas saiba que sempre terá um lugar aqui para você. Não deixe de acreditar. Não deixe de ser meiga, engraçada, compreensiva, conserve seus princípios de sempre. E sempre, sempre tenha esse sorriso no rosto. Me encantei em você por ele e tenho certeza que muitos ainda se encantarão. Seja segura de si. Sempre acreditei em você e vou continuar acreditando.
 Voltarei. Eu te amo eternamente. 

 Deixei em cima da cama, a olhei pela ultima vez, e fui. Fui, mas deixei meu coração ali.

Sentimentos são a melhor coisa do mundo quando sabemos usá-los.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Sinto falta de me sentir

no lugar certo, na hora certa. Porque agora eu me sinto perdida, eu não acho mais meu lugar. Eu procuro algo em que eu me encaixe, mas eu sei que falta uma parte de mim, e enquanto ela não voltar nada ficará bem. Não como era antes, não como era com você.

Respirando lembranças,

pois me falta o ar, me falta você.

Todo o brilho

que você me mostrou que existia está com você. E você nem sequer sabe disso.

domingo, 3 de abril de 2011

Voei

Eu não sabia mais porque estar ali, se não fosse para você. Não teria graça, não teria sentido. Tudo se devia a você, tudo pertencia a você. Todo o brilho que um dia percebi que tinha, era tudo seu. Eu era sua, completamente sua. Sempre sua. E então como percebi que isso nunca seria reciproco, que você nunca seria nem um pouquinho meu, pulei. Voei. E pela primeira vez, depois de tanto tempo vi que não precisava de você para voar. Vi que eu ainda existia longe de você. Mas já era tarde demais.

Depois de um tempo

aquilo vai se tonando apenas uma lembrança. Depois de um tempo perdemos a esperança, cansamos de esperar, e tudo passa a ser apenas recordações, para rir. Ou para chorar.

sábado, 2 de abril de 2011

Você pode fazer o que quiser,

mas faça. Siga ou volte, mas ande. Relembre ou esqueça, mas continue vivendo. Uma hora as coisas mudarão. Ou pelo menos é isso que deveria acontecer.

Mas é que agora

é como se eu nunca tivesse te conhecido. Ou talvez, esse não seja realmente quem você é, ou pelo menos vinha sendo esse tempo todo. Onde está você, aquele, que eu podia chamar de amigo?

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Quando dizem que

o verdadeiro prevalece, se tratam de lembranças ou de pessoas? Porque eu não quero que tudo isso tenha sido uma mentira.

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