segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Cartas



"Talvez um dia você se lembre de uma garota. De uma simples garota de cabelos negros e olhos castanhos. Uma menina como todas as outras, como todas as suas outras amigas. Não sei se ainda as considera realmente suas amigas, depois de tudo o que aconteceu… Você se foi, e eu nem sei quando voltará. Mas saiba que eu, ao contrario de todos os outros, sempre estarei aqui para você. Não me lembro se um dia te prometi isso, e não sei se você se lembra de quando disse que nunca iria deixar de me amar. Eu nunca esquecerei. Não sei se me ama do jeito que eu te amo, os meus sonhos dizem que não. Mas saiba que eu nunca te deixarei, que eu sempre te amarei e que não importa se eu não pense todos os dias em você. Esse amor que sinto por ti é calmo, é suave. E eles estará aqui, bem no mais profundo do meu coração para todo o sempre." Escrevi na carta. Mais uma carta… Já era como um diário: escrevo, e ninguém lê. Não sei se devo continuar escrevendo essas cartas, escrevendo cada detalhe dos sonhos que tenho com ele, mas é inevitável. Palavras chegam para ele em minha cabeça a qualquer momento e sinto que tenho que guarda-las. As vezes escrevo, e passos alguns dias esperando respostas. Nem sei de quem. Nunca as mandei para ninguém, nem as minhas melhores amigas, nem meu próprio diário as guarda. Acho que nunca terei coragem de manda-las a ele. Ficam apenas guardadas em forma de lembranças e de provas de que um dia, o amor existiu.

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