Mas então, só escrevo isso e te boto
aqui e te encho de palavras repetidas e desse amor feio porque queria
que você (e todos, mas principalmente você) soubesse que eu perdi o
medo do escuro e de andar sozinha – embora talvez eu nem esteja
mais tão sozinha, apenas solitária e aí já é outra história,
mas que ainda insisto em procurar teu calor no caminho e teu brilho
pra me guiar no escuro, e ainda insisto e teimo em escrever pra ti,
que nunca vai ler isso (e se ler vai rir de mim e achar que peguei
tudo isso aqui de algum filme de amor chato). Mas só queria te dizer
que a vida continua (principalmente a tua), mas que a minha também
está começando a andar, só que eu não te esqueço, menino, e
atualmente te lembro com um sorriso no rosto e como um segredo, algo
só meu, muito maior que ouro ou um troféu, mas como uma pessoa que
foi só minha e será pra sempre só minha, porque já não existe. E
te guardo nesses textos e vou deixando eles pelo meu caminho, pra se
um dia você passar por aqui se lembrar – de mim, de você, de
nós...
E desisti de tentar apagar essas
palavras escritas com caneta ou queimar todos os livros que me
lembram teu nome, então vou deixando as lembranças e as saudades
pelo caminho porque “se tudo passa, talvez você passe por aqui”.
E eu considero isso o máximo amor que posso te dar. Muito
amor e o único e maior e eterno que eu já senti. Exatamente como
você é pra mim, único, eterno e enorme e... Bom, não vou começar
com isso de novo.
Só queria dizer que ando por aí
(querendo te encontrar...) mas que se você quiser – e queira, por
favor – me encontrará no caminho fácil, fácil.
Ah, eu sou tão previsível...
Você é foda demais <3
ResponderExcluirEstou faz dias querendo escrever um texto que não quer sair. Mas agora lembrei, porque, de certa forma tem o mesmo contexto. Tem haver com gaiolas. É como quebrar ou machucar a asa direita, te colocarem dentro de uma gaiola até se recuperar. Só que vai acostumando naquele ambiente tão seguro, naquele ambiente onde aconchega tudo e parece tão mais fácil de viver ali dentro do que no mundo lá fora. Parece tão mais ter desaprendido a voar. Assim são com alguns sentimentos. A gente prende num lugar dentro de nós, tal como uma gaiola, dizemos perder as chaves, não saber dobrar outras esquinas, pra ficar passando na mesma rua, pra ver se a mesma pessoa passa. Mais ou menos assim, né?
ResponderExcluirBom, um beijo, cuide-se. E poste outro texto logo!
Lindooooooooooooo *---*
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